Com aumento de 6,4% em setembro, em relação ao mesmo período do ano passado, as vendas no varejo apresentam maior alta desde abril de 2014. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse avanço ocorreu pelo aumento das vendas no setor de supermercados. Na comparação mensal, o varejo avançou 0,5%.

​

O desempenho dos supermercados não foi o único fator de crescimento, onde as vendas avançaram 6%, comparado a setembro de 2016, também contribuiu para o resultado positivo o ramo de móveis e eletrodomésticos (16,6%), que alcançaram maior alta desde março de 2012. Apesar do aumento ter sido acima do que o de supermercados, o setor de móveis não exerceu maior influência porque tem um peso menor no cálculo da taxa de varejo.

​

Também cresceram as vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (10,8%), tecidos, vestuário e calçados (11,7%), além de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,3%). Na contramão, venderam menos os ramos de combustíveis e lubrificantes (-4,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-6,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3%).

​

Apesar do resultado positivo de setembro, ainda não foi possível reverter as perdas do passado. Em 12 meses, o comércio acumula recuo de 0,6%.