Na passagem de agosto para setembro o Indicador de Incertezas da Economia, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), avançou 2,7 pontos. Com o registro, o indicador chegou a 116,9 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, e continua em elevação em termos históricos.

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Calculado com base em dois componentes: mídia – baseado na frequência de notícias com menção à incerteza na imprensa – e expectativa – construído a partir das previsões de analistas econômicos.

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Com alta de 1,5 ponto, o componente mídia chegou a 115,9 pontos. Já o componente expectativa teve aumento de 5,8 pontos.

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Questões externas, como a tensão comercial entre Estados Unidos e China e a possibilidade de uma desaceleração mais forte da economia mundial em 2020, contribuíram para a elevação do indicador. Além disso, fatores internos também influenciaram, em especial devido a temas como a reforma tributária e a dúvidas quanto ao ritmo de crescimento da economia brasileira.