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Desemprego recua para 14,1% no 2º semestre, diz IBGE

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A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta 3ª feira (31.ago) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a taxa de desemprego ficou em 14,1% no segundo trimestre de 2021, apresentando uma redução de 0,6 pontos percentuais em relação à taxa registrada no primeiro semestre do ano (14,7%).

A queda nos dados foi influenciada principalmente pelo aumento no número de pessoas ocupadas, que avançou 2,5%, com mais 2,1 milhões de trabalhadores no período, totalizando 87,8 milhões de empregados. No entanto, mesmo com o recuo, o desemprego ainda atinge 14,4 milhões de brasileiros.

Entre os grupamentos de atividades, frente ao trimestre móvel anterior, houve altas nos seguintes setores: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,8% ou mais 326 mil pessoas); construção (5,7% ou mais 346 mil pessoas); alojamento e alimentação (9,1% ou mais 360 mil pessoas); e serviços domésticos (4,0% ou mais 197 mil pessoas).

Além disso, o levantamento constatou que:

- A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas atingiu recorde de 7,5 milhões de pessoas, um aumento de 34,4% frente ao mesmo trimestre de 2020;

- A população fora da força de trabalho caiu 2,1%, contabilizando 74,9 milhões de pessoas;

- Os desalentados somaram 5,6 milhões, um recuo de 6,5% em relação ao primeiro trimestre do ano;

- O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 30,2 milhões, subindo 2,1% frente ao trimestre anterior e ficando estável ante o mesmo trimestre de 2020;

-  As pessoas sem carteira assinada no setor privado, que conta com 10 milhões de empregados, subiu 3,4% em comparação ao último trimestre.

Trabalho por conta própria puxa alta e cresce 4,2%

Na comparação com o trimestre terminado em junho de 2020, houve um aumento de 4,4 milhões de empregados no Brasil. Destes, 3,1 milhões ingressaram como trabalhadores por conta própria, atingindo o patamar recorde de 24,8 milhões de pessoas -- correspondente a 28,3% de toda a população ocupada.

Isso representa um crescimento de 4,2% na comparação com o trimestre anterior. Tanto na comparação mensal (52,2%) como na comparação anual (62,7%), a alta na ocupação veio do aumento dos conta própria sem CNPJ.

Fonte: SBT News

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