Banana e abacaxi se destacam e puxam alta de 7,3% na produção agrícola do Amapá em 2020
A produção agrícola do Amapá atingiu R$ 184,2 milhões em 2020 registrando alta de 7,3% em relação à 2019. Tendo a mandioca e soja como responsáveis por mais da metade da arrecadação, o setor no estado viu o crescimento do cultivo de banana e abacaxi, que já representam 32% do que é plantado nas propriedades rurais do estado.
A conclusão dos números é da Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa anual levanta os dados de movimentação dos produtos do campo, com informações sobre área, colheita e rendimento.
Mandioca e soja, maiores produções do estado, tiveram queda no arrecadado em 2020, de -8,4% e 7,3%, respectivamente.
Em seguida no ranking, banana (77,6%) e abacaxi (23,6%) registraram alta na comparação com o produzido em 2019.
Outros alimentos como milho em grão, feijão em grão, mamão e maracujá foram mais colhidos em 2020 do que em 2019, porém, representam menos de 4% da produção do estado.
Economia no campo
Três de cada 10 reais da produção agrícola do estado vêm da mandioca, mesmo com queda na arrecadação no ano passado.
O cultivo da raiz usada na produção de farinha e derivados rendeu R$ 59,2 milhões. A área usada para o plantio foi de 10.537 hectares.
Oiapoque, no extremo norte do estado, liderou a produção de mandioca em 2020, com mais de 20,5 toneladas, mais que o dobro de Pedra Branca do Amapari, segunda colocada, com 9,8 mil toneladas.
A produção de banana, grande destaque de 2020, também teve maior quantidade em Oiapoque, com 2 mil toneladas. Em seguida, vem Porto Grande (1,8 mil toneladas) e Macapá (1,4 mil toneladas).
Municípios
A capital Macapá foi responsável por 17% da arrecadação do setor agrícola em 2020, com R$ 31,3 milhões oriundos do campo. Em seguida vem Tartarugalzinho com 13,5% (R$ 24,8 milhões).
Os valores são principalmente do cultivo de soja, da qual as duas cidades lideram a produção no estado. A capital, inclusive, ultrapassou Tartarugalzinho que até 2020 era o maior responsável pelo grão no Amapá.
Fonte: G1 AP