Tarifas de serviços essenciais vão pesar mais no bolso do consumidor em 2021
A inflação das tarifas de serviços essenciais controladas pela administração pública deve registrar um dos menores patamares da história, porém voltará a onerar no orçamento do consumidor em 2021.
Em virtude da pandemia, reajustes de planos de saúde e energia foram adiados. Assim como, os preço de combustíveis caíram por causa da desaceleração econômica em 2020.
Segundo as projeções do Banco Central para a inflação dos chamados preços administrados são de 0,8% para 2020 e 5,1% para 2021 (ainda inferior aos 5,5% de 2019). O IPCA registraria 3,1% nos dois períodos, conforme estimativa do Banco Central.
Comportamentos dos preços administrados em 2020 e 2021
Combustíveis: Com o recuo no preço do petróleo, os combustíveis devem fechar o ano em queda, mas se espera novos aumentos no próximo ano, com as cotações se recuperando após o controle da pandemia.
Energia elétrica: Em 2020, entrou em vigor a bandeira verde, com energia mais em conta do que no final de 2019. No próximo ano, a bandeira sofrerá variação conforme o tipo de energia gerada.
Planos de saúde e medicamentos: A ANS determinou que os beneficiários de planos de saúde terão o reajuste dos valores de 2020 aplicado diluidamente, em 12 meses, contados a partir de janeiro de 2021.
Informações: Folha de São Paulo