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Inflação pode interferir na ceia de Natal do brasileiro

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Com a inflação alta, padarias e restaurantes estão adaptando o cardápio das ceias. É a receita do comerciante para não ter que repassar o aumento dos produtos.

No primeiro Natal após o início da vacinação contra a covid-19 no país, a expectativa é de que algumas famílias possam voltar a se reunir. 

"O ano passado foi incógnita, a gente não sabia o que ia acontecer. Teve bastante pedido, mas os pedidos eram pequenos. Notava-se que as pessoas não queriam se aglomerar, afirma Vicente Di Cunto, dono de restaurante.  

Segundo o comerciante, "esse ano a gente já nota que os pedidos estão maiores. Tão juntando mais as famílias, as famílias estão se reunindo mais."  

Para muitas famílias, chester ou peru são tradição no período de Natal. A alta no valor desses produtos, porém, pode passar dos 33%, pesando no bolso do consumidor. 

"Esse ano, infelizmente, teve um aumento muito grande em torno de 30% a 35% os valores da proteína, né?! Tanto o pernil, quanto o filé mignon, o chester, eles aumentaram. E esses valores, infelizmente, a gente tem que repassar pro consumidor porque senão fica desleal," diz Emerson dos Santos, gerente de padaria.  

Outra carne muito procurada é o tender, que teve aumento de quase 9%. O típico panetone é mais um dos vilões do Natal deste ano. Quase 10% dez mais caro em comparação com o ano passado. Assim como a uva passa, que subiu mais de 13% por cento. Para atingir a meta de vendas de fim de ano, o desafio dos comerciantes é não repassar o aumento das proteínas para o consumidor final.

 

Evitar o repasse do aumento para o consumidor é desafio para os comerciantes. Apesar disso, o clima natalino faz com que os hábitos sejam mantidos. Para Vicente Di Cunto, dono de restaurante, a fórmula é simples, "compre com consciência, saiba escolher e um feliz natal". 

Fonte: SBT News

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