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Economia circular e sustentabilidade

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O alto nível de desmatamento da vegetação na Amazônia e a poluição dos oceanos com resíduos plásticos são alguns dos desafios enfrentados pela humanidade para os próximos anos. Uma das formas de desacelerar o processo é o uso de alternativas sustentáveis para fabricação de produtos.

Grandes cidades brasileiras convivem com o acúmulo de resíduos plásticos. Belém faz parte dessa estatística e com um agravante, a larga produção de resíduos de origem vegetal como é o caso do caroço de açaí. Diante disso, surgiu uma oportunidade de negócios, onde estes resíduos poderiam deixar de ser um passivo ambiental, sendo processados como uma das matérias primas para a produção de novos produtos a serem inseridos no mercado, através de um processo sustentável de aproveitamento de materiais que seriam descartados.

Aliar a preservação ambiental com os avanços tecnológicos e a qualidade de vida das pessoas é o compromisso da startup Madtech.  Criada pelo engenheiro de bioprocessos, Melquisedec Negrão, e o Economista e Conselheiro do Corecon PA/AP, Renan Brandão.  A floresta Amazônica é o berço de equilíbrio de vários ecossistemas. Com isso, a startup criada e inserida no dinamismo amazônico, desempenha importante papel com atividades economicamente viáveis de forma sustentável.  

Com base nessas metas, a startup desenvolve uma madeira biossintética feita a partir de resíduos plásticos recicláveis, que é adquirido diretamente de associação de catadores, e fibras naturais provenientes da agroindústria. O material, que é coletado em centros urbanos e também em rios e igarapés da região, é tratado para receber pigmentos com extratos amazônicos para tornar sua aparência e utilidade semelhantes às da madeira natural.

A sustentabilidade ganha cada dia mais espaço na agenda estratégica das empresas, que impacta não somente nas atividades da organização, mas também de sua cadeia de valor. A demanda por bens de consumo tem pressionando as reservas de recursos naturais, as quais tem gerado externalidades negativas ambientais e sociais. O desafio é privilegiar a geração de valores diferenciais no mercado, como serviços e produtos mais duráveis e de melhor qualidade que gerem impactos econômicos e sociais positivos.

A economia circular contrapõe com o processo produtivo atual, que tem a prática de ‘extrair-produzir-destacar’, conhecida como economia linear. Na lógica da economia linear, o crescimento econômico depende de recursos finitos, o que traz risco imediato de esgotamento de matérias primas. Com menos recursos disponíveis, há custos cada vez mais elevados custos de extração, o que proporciona instabilidade e insegurança em relação ao futuro. Esse modelo gera um volume sem precedentes de resíduos inutilizados e potencialmente tóxicos para os seres humano e os sistemas naturais. 

Para o Conselheiro Renan Brandão, a economia circular ainda contribui com a capacidade de clarear o desafio de transformação dos modelos atuais de desenvolvimento industrial e econômico, proporcionando oportunidades econômicas e de negócios e também de proporcionar benefícios ambientais e sociais a sociedade.

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